Esta é a inscrição do último quadro da contra-capa do novo livro do Oracy, a ser lançado no calçadão de Santiago, no próximo sábado, dia 13/06. Nesse quadro há apenas um vórtice de cores, que suponho LUZ.
Faz vinte e oito anos que conheci a poesia de Oracy, mas não em Santiago. Foi na feira do livro de Porto Alegre, onde ele lançava OPUS 4 no mesmo stand que a Bruna Lombardi lançava O PERIGO DO DRAGÃO.
Comprei os dois livros, mas na verdade, li, quase decorei o livro do Oracy. Por quê ? Por causa da espiritualidade emanada de sua poesia.
Vivemos no mundo da matéria, degredados cósmicos, neste planeta de terceira dimensão cujo grande mérito é livrar o resto do Cosmos de nosso presença egoísta e nefasta. Aqui todos os apelos são ao apego ao denso, à liberação e extravazamento dos sentidos, ao acúmulo de posses materiais ainda que em detrimento de outrem ...
Então, chamou-me muito a atenção, mais do que isto até, a sua poesia com espiritualidade, juntamente com todos os outros valores de literariedade a ela inerentes.
Imaginem ! fazer poemas para a "lesma egípcia", para o "cri cri do grilo", para as formiguinhas ... Tem que haver uma reconhecida grandeza de alma para sentir a vida assim ...
Quando, em 1984, fui cursar Letras na antiga FAFIS e o Prof. Orlando Bacelar Espig, professor de Redação, nos propôs uma resenha crítica sobre um livro que gostássemos muito e com o qual tivéssemos afinidade, fiz a resenha sobre o OPUS 4. Só eu da minha turma analisei poesia.
Só após isso, conheci Oracy pessoalmente e ficamos amigos.
Pressinto que este novo livro é arrojadamente mais espiritual, mais dinâmico, mais poesia oracyana.
Oracy, somos nós que estamos de parabéns por receber mais esta tua obra !
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