Nesse 03 de agosto, estava fazendo uma caminhada matinal com minha filha na avenida Aparício Mariense e estávamos retornando já nas proximidades da Igreja de Jesus dos Santos do Últimos Dias e ouvimos um estrondo. Viramo-nos e só enxergamos um pequeno cachorro voando e um carro branco com duas mulheres dobrando na esquina que entra para o bairro Vila Rica em altíssima velocidade.
Um senhor de moto socorreu o animal, tirando-o do meio da avenida para que não fosse atropelado outras vezes, mas o choque foi tão violento, que em poucos minutos o animalzinho faleceu.
Eu e minha filha o levamos para o Centro de Zoonoses, para não ficar atirado na rua e para que fosse sepultado, o que foi feito pela Dona Maria, funcionária do local e por um estagiário da Biologia que lá faz estágio.
REFLEXÕES SOBRE O CASO
1 - Quem mata um animal dessa forma, mata um humano da mesma maneira. A vida não faz distinções entre os seres e é direito de todos.
2 - Na avenida Aparício Mariense inúmeros idosos fazem suas caminhadas. Hoje foi um cão, mas já várias vezes foram pessoas.
3 - Deveria haver algo que controlasse, não sei como, a velocidade dessas pessoas malucas pelo menos dentro do perímetro urbano.
4 - As atropeladoras sequer pararam para prestar socorro ao cão. Gostaria de ver como agiriam se fosse um filho ou familiar delas.
5- Quem não respeita um animal, não respeita ninguém, porque não é a espécie do desrespeitado a questão, o problema é o desrespeitador.
Rogo para que a Luz ilumine todas as mentes, para que coisas assim não mais aconteçam, pois hoje fiquei muito triste e revoltada com o que presenciei.
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