Nas fotos, Pepita com o colar elisabetano (para evitar as lambidas), após a terceira cirurgia para extirpar tumores de mama, encostada no meu colo.
Como vocês sabem, a Pepita era a gata dos meus amigos Dema e Delenir, que moram no interior de Capão do Cipó. Era, porque eles concordaram em deixá-la comigo, pois ela ficou um ano hospedada em minha casa para fazer seu tratamento e acabou virando minha filha cósmica.
Nessa última cirurgia, o Dr. Airton Leal fez a castração tirando os ovários, como se vê nos cortes laterais, com um método do Instituto Nina Rosa, que é bem menos agressivo, pois não mexe no interior da cavidade abdominal.
Isto se fez necessário, pois a Pepita tinha tomado anticoncepcionais, que sempre causam tumores nas mamas de gatas e cachorras. Com a retirada dos ovários, cessa a produção de hormônios e é muito grande a chance que os tumores não voltem mais.
Eu tive que ter muita coragem para aceitar este tratamento. E a Pepita muito mais: ela é uma gatinha muito guerreira e ama a vida.
Nessa última cirurgia, foram uns trinta pontos e ela sentiu muita dor nas primeiras 48 horas, que gemia a pobrezinha.
Os gatos tem o fígado e os rins muito sensíveis e a gente não pode se exceder na medicação, pois isso também pode ser letal.
Fizemos muita aplicação de energia do MOINTIAN na Pepita também.
E agora, decorridos sessenta dias, ela está completamente curada, e até as cicatrizes estão desaparecendo.
Logo ela vai poder passear no jardim e conviver com todos os outros irmãos e irmãs.