domingo, 18 de janeiro de 2009

Três poeminhas bem antigos

Rotina no Butantã


O ósculo da áspide
destilou o antídoto
pra sua maldade.

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Rumo



Olhar cego diante do espelho
de mim
reflete meu outro eu
o imaginário imaterial
aquele que faz a morte suicidar-se
e translúcido
voa para o reflexo
do olhar

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a Camus


estrangeira
eu –
na terra
inteira

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