quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Um poeminha antigo de 30 anos atrás

Poema


Estou sempre só porque não sei jogar.


Sem dissimulações
apenas sentimento do mundo –
paradoxal destino de pedra


A resolução do meu enigma
está na conjectura dos espelhos
na reflexão da vertigem
e no lilás das orquídeas

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