quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Mais um poeminha mais ou menos antigo

Sentimentos


Ninguém pode entender o que eu sinto.
É o tempo. Tempo que se perde
na busca de algo
não encontrado.
Retroceder não posso,
parar não posso tempo esse.

Igualar não há meu ser
a outro.

Pensamento alado
e coração selvagem tenho eu.

Natureza é minha lei e ética.

Sinto eu -- isto.
E ninguém pode entender o que eu sinto.

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Um comentário:

Rúbida Rosa disse...

Fátima, abro o teu blog e encontro esse poema que parece a fotografia exata do que estou sentindo agora.
Talvez seja mais uma prova de que somos todos iguais, sentimos as mesmas dores, desejos e necessidades. Que bom se o mundo todo tivesse essa idéia de igualdade, de humanidade...